9.1.11

Leituras 2011 I - Maus

Hey hey. No momento, estou em pleno Vestibular. Hoje, provas de física, literatura e inglês. Amanhã, língua portuguesa e a famigerada redação. Veremos...

Mas vamos ao q é importante: eu leio. E bastante. Mas não sei quanto. E lá por março do ano passado eu tive a ideia de anotar todos os livros lidos. Mas por aquelas alturas do ano, já havia perdido a conta. E agora, qm poderá me salvar? O nosso querido 2011, claro. Até agora, li um livro e meio, e contando. Vou efetivamente montar a lista, mas não em um papelzinho na minha escrivaninha. Primeiro, pq eu perderia ele facilmente. Segundo, pq provavelmente ficarei sem a escrivaninha em pouquíssimo tempo. "E por que não um arquivo no computador, cara?". É, eu também pensei nisso, mas minhas listas digitais não funcionam muito bem. Somem debaixo de pilhas de música, fotos e otras cositas más sem q eu note ou lembre de sua existência. E tentando achar uma ideia, o botãozinho laranja com aquele 'ß' branco aqui nos bookmarks piscou para mim. (o logo do blogger, sacaram?)

O nosso amado e reverenciado - e pretensioso - Chinelo e Meia anda meio parado (adoro esse paradoxinho...), e o autor não lembra como se faz para escrever. Acreditem, estou pagando um digitador neste post. Resumindo a coisa toda, q já tá virando zona, vou (tentar) postar todos os livros lidos por mim durante este ano, com talvez algum comentário, e aí tirem suas próprias cnclusões. Leiam os mesmos livros, comentem, discutam, tirem as roupas, vale tudo. E cheeega de papo furado.

Livro I - Maus (Art Spiegelman)


Grosseiramente, são três histórias: a biografia do pai do autor, um retrato das partes internas dos campos de concentração nazistas (em especial, Auschwitz) e, em menor escala, algo sobre o próprio autor, talvez uma metaliteratura. E é em quadrinhos! Adoro quadrinhos. Que não são coisa de criança, ao contrário do q pensa a grande maioria das pessoas. Puro preconceito. Vejam Persepolis, da Marjane Satrapi ou Um Contrato com Deus, do mestre Will Eisner. Mas voltando a Maus. A palavra "Maus" não significa "ruins", embora o trocadilho em português tenha ficado ótimo. Significa "ratos", em alemão. Por acaso, TODOS os personagens são animais. Ou personificações de animais. Judeus são ratos, alemães são gatos, há porcos, cães, cervos (viado, se tu não sabe) e outros vários. Não q seja importante, mas sim interessante.

A história segue a trajetória do pai do autor, q sobreviveu aos campos de concentração e todos os horrores da II G M. Alguns (muitos) detalhes q constam no livro, narrados pelo próprio Vladek Spiegelman, eram completamente desconhecidos para mim, apesar de tooodos os filmes, livros, etc e tal q existem sobre o período. O formato em quadrinhos permite, para quem não está acostumado, um belo exercício mental, ótimo para prevenir auzaimer, nénão?

Em três palavras? Gostei e recomendo. 'E' vale como palavra, né? Tá, não importa.

:D

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