3.12.11

Leituras 2011 XI - Como a Geração Sexo-Drogas-e-Rock'n'Roll Salvou Hollywood


Eita, nome comprido. O original se chama "Easy Riders, Raging Bulls". Por que traduzem assim? Mas tudo bem, posso postar o q eu quiser aqui, mais do q 140 caracteres, até. "Ei, galera, larguem o twitter! Descobri um negócio quase igual mas com muito mais coisas!". Não, não vai rolar. E na redação de vestibular isso se chama "fuga ao tema". Beleza, já passei no vestibular. Mas ainda assim, é interessante ser um pouco mais objetivo e não perder tempo falando bosta, já q na faculdade também devemos estudar, principalmente no fim do semestre. E é por isso mesmo que tenho lido tão pouco esse ano, me obrigando a manter a média de um livro por mês. Mas agora, tenho dúvidas: vou ler um monte nas férias ou vou perder qualquer compromisso literário? Uhm, ver para crer. E ora, vejam só: voltei ao tema. Ach, gênio!

E o livro. Comprado na Feira. Do Livro. Porque todo ano tenho q visitar a feira e encontrar UMA barbada, já que livros pelo preço normal (ou até promoções ridiculas) se encontram em qualquer lugar a qualquer hora. Então a Feira não serve para acompanhar os novos trabalhos literários que surgem por aí, não pra mim. A Feira do Livro serve pra passar um tempão fuçando dum lado pro outro catando um livro. De preferência, sem saber o q se busca. E foi assim q encontrei esse: deixando toda a família esperando impacientemente fora da multidão enquanto eu mergulhava num saldo em dúvida sobre qual pegar. E escolhi um sobre o cinema americano.

O livro conta mais ou menos o seguinte: Hollywood era comercial pra burro, com filmes super enlatadinhos. Daí meia dúzia de malucos (Hopper, Scorsese, Lucas, Coppola, &c), inspirados pelos europeus, foram lá e revolucionaram tudo, criando filmes mais artísticos, pessoais, baratos, cheios de significado. Como Easy Rider, Taxi Driver, Poderoso Chefão e vários outros. Então isso tudo ficou decadente e o mercado cinematográfico americano voltou a ser o q era antes, mas com algumas cicatrizes lindas. Tudo isso recheado de depoimentos atrás de depoimentos, entrevistas, fofocas a respeito de toooodos os envolvidos, e muitas outras coisas envolvendo muitas pessoas.

E isso dividiu muito a minha opinião. O livro valeu a pena, sem dúvida nenhuma. Aprendi muitíssimo sobre a época e sobre a cultura americana. Muito. Mas lá pela metade do livro, o ritmo da leitura caiu um pouco. Meio q enjoa ler sobre as pessoas, pessoas, pessoas, pessoas, pessoas, pessoas, ainda mais um cara como eu, q não consegue lembrar o nome de ninguém. No fim do livro tem um glossáriozinho de nomes, pros perdidos. E tem também uma filmografia selecionada, q lista uns quantos filmes e seus respectivos diretores. Quero tentar assistir a todos eles...

Nenhum comentário:

Postar um comentário